terça-feira, 7 de agosto de 2018

Obras de Arte - Esculturas

Obras de Arte - Esculturas

Desde os tempos pré-históricos, a escultura representa importante papel em todas as civilizações: no antigo Egito, na Grécia e Roma antiga, na China, na Índia e na América pré-colombiana. Ela desenvolveu-se no Ocidente na época romântica.

No início, sua finalidade era essencialmente religiosa (imagens de divindades). A escultura profana ou com fins puramente estéticos, desenvolveu-se durante o Renascimento e expandiu-se plenamente nos séculos XVII e XVIII na Europa monárquica com bustos e estátuas distribuídas em praças públicas e palácios.

Os materiais mais tradicionais para trabalhar a escultura são o mármore e o bronze e somam-se diversos metais como o cobre, o ferro, o alumínio, quase sempre soldados e mais recentemente as resinas sintéticas e outros materiais plásticos.


No Brasil, até o século XVIII, a escultura tinha caráter religioso, sobressaindo as imagens de barro feitas por frei Agostinho da Piedade e frei Agostinho de Jesus. No século XVIII, os maiores nomes foram Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (profetas de pedra sabão, em Congonhas do Campo – MG) e Mestre Valentin (obras do Passeio Público do Rio de Janeiro).

No século XX, os maiores destaques brasileiros foram: Victor Brecheret, Ceschiatti, Bruno Giorgi, Frans Weissmann (austríaco, naturalizado brasileiro) e Ligia Clark. As profundas transformações do século XX levaram a escultura a assumir outras formas de expressão tornando ultrapassados os critérios anteriores e ampliando horizontes.

Destaques atuais no Brasil: Caciporé Torres, Belkiss Diniz, Frans Weissmann, Frans Krajcberg e outros.


Técnicas e materiais utilizados nas esculturas

Entalhe
O artista parte de um bloco e vai cortando ou extraindo o material supérfluo até obter a forma desejada. Geralmente é utilizado um bloco de mármore, pedra sabão ou madeira.


Modelagem
A modelagem consiste em acrescentar ou elaborar formas. Para isso podemos utilizar argila, gesso, cera, massinhas, papel mache, jornal (papietagem) e outros.
Observação – O trabalho ao lado foi realizado por André de Oliveira de Quatá – SP – 11 anos.



Moldagem
Para esta técnica é necessário fazer um molde vazado e, nessa parte oca, será derramado o material, geralmente quente, que, ao esfriar, endurece, formando a escultura.


Construção e montagem
Este método, muito utilizado por Picasso e Georges Braque, consiste em colar papéis e outros materiais sobre uma pintura, fazendo com que se torne uma obra tridimensional.
Caciporé Torres

Instalação
Numa instalação, o artista junta objetos e outros materiais de forma harmoniosa, fazendo com que haja uma interatividade do espectador com a obra.


Móbiles e Estábiles
Móbile – Esculturas pendentes, presas por um ponto de apoio superior, que adquirem movimento com a ação do homem ou do vento.
Estábile – Esculturas presas por um ponto de apoio inferior e podem ter movimentos pela ação do homem ou do vento.



Como trabalhar com esculturas com as crianças?

Há décadas atrás era praticamente impossível trabalhar com esculturas com as crianças uma vez que era necessário técnica aprimorada pois os materiais eram bastante complexos.
Com o passar dos tempos, a escultura passou a ser realizada com diferentes materiais, muitos deles, mais maleáveis, o que possibilitou às crianças o processo de esculpir ou modelar. Podemos trabalhar com a técnica de recorte e montagem, modelagem, moldagem, papelagem ou papietagem.
Antes de qualquer trabalho com esculturas é necessário contextualizar o tema escultura através de pesquisas ou aulas expositivas que situem a criança dentro do tema a ser abordado.

I – As crianças deverão conhecer:
a) A história da escultura.
b) Os diferentes materiais utilizados desde a pré-história até os nossos dias.
c) As técnicas utilizadas ao longo dos séculos.
d) Os escultores que mais se destacaram e suas obras.

II – As crianças deverão fazer a apreciação estética das esculturas, observando:

a)  Materiais utilizados.
b)  Mensagem que a obra (escultura) quer passar.
c)  Proporções, linhas, cores, volumes, composição, movimento, harmonia, etc.

III – Momento de criação - A partir do conhecimento histórico e da apreciação estética, a criança deverá esboçar ideias, selecionar materiais e partir para a criação.


Frans Weissmann

Nasceu na Áustria em 1911 e veio para o Brasil em 1924. Estudou artes e arquitetura no Rio de Janeiro, depois foi morar em Belo Horizonte. Neste período, sua escultura era figurativa, apesar de já apresentar uma simplificação geométrica.

Passou a trabalhar com metal, inicialmente pintando-o e depois deixando-o à mostra, sem alusão à representação do mundo real. Em 1953 começou a encontrar  seu próprio caminho, passou a se interessar pelo vazio, realizando obras com finas barras de alumínio que se dobravam e exploravam o espaço, sob um ritmo preciso e sob módulos, gerando desenhos em seu interior, por meio de vazio.

Em 1958, o artista se afastou um pouco dos ideais concretos, explorando ritmos descontínuos, lúdicos, e formas mais orgânicas. Era uma crítica à excessiva racionalidade de arte concreta.
Viveu na Europa de 1960 a 1965, sempre trabalhando com o metal. Em 1969 retomou experiências construtivistas e deu colorido às usas obras. Fez inúmeras obras que estão espalhadas por diferentes lugares nas grandes cidades do Brasil, fazendo com que as pessoas convivam com a arte contemporânea a todo momento.

Atividades – sugestões

01 – Escultura – “Multiformas”

Material: papel cartão fluorescente, cola branca, Giz de Cera triangular, Acricor Cola Glytter (Acrilex), tesoura.

Modo de fazer:
a)     Recorte dois retângulos iguais no papel cartão fluorescente. Cole um no outro com cola branca.
b)     Faça desenhos (linhas) com Giz de cera triangular. Faça, sobre o giz de cera, linhas com a Acricor cola dourada. Espere secar.
c)     Recorte diferentes figuras geométricas. Faça alguns recortes para encaixar uma figura na outra e montar a escultura com formas geométricas.


02 – Escultura – “Quadrado tridimensional”

Material: papel cartão fluorescente, cola branca, Big Canetas Hidrográficas, Acricor Cola  Brilliant (Acrilex), régua e tesoura.

Modo de fazer:
a)     Recorte dois quadrados no papel cartão fluorescente. Cole um no outro com cola branca.
b)     Faça linhas sinuosas com as Big Canetas Hidrográficas (várias cores). Preencha alguns espaços. Faça texturas com Acricor cola preta.
c)     Recorte algumas linhas de maneira que o quadrado, ao ser planificado, continue um quadrado.
d)     Abra o quadrado para formar a escultura tridimensional                                                        

03 – Escultura – “Fita de papel”

Material: papel cartão fluorescente, cola branca, Acricor Cola Brilliant preta e Glytter prata (Acrilex), tesoura e régua.

Modo de fazer:
a)     Recorte dois retângulos iguais no papel cartão fluorescente. Cole um no outro com cola branca.
b)     Faça desenhos (linhas) com Acricor cola preta (Miró). Preencha algumas formas com Crystal cola prata.
c)     Recorte fitas de aproximadamente 4 cm de largura. Faça dobras nas fitas, encaracole-as e monte a escultura.


04 – Escultura – “Retângulos dobrados”


Material: papel cartão fluorescente, cola branca, Big Canetas Hidrográficas (Acrilex), régua e tesoura.

Modo de fazer:
a)     Recorte dois retângulos iguais no papel cartão fluorescente. Cole um no outro com cola branca.
b)     Faça desenhos (linhas) com as Big Canetas Hidrográficas em um dos lados. Pinte algumas formas formadas pelo cruzamento das linhas.
c)     Recorte retângulos com a mesma largura e comprimentos diferentes.  Dobre-os ao meio, vinque.

d)     Monte a escultura colando os retângulos por uma das partes.

05 – Escultura – “Diálogo de papel”

Material: papel cartão fluorescente, cola branca, Acricor Cola Brilliant preta e Glytter prata (Acrilex), régua, tesoura e palito de churrasco.

Modo de fazer:
a)     Recorte dois retângulos iguais no papel cartão fluorescente. Cole um no outro com cola branca.
b)     Faça desenhos (linhas) com Crystal cola preta (Miró). Preencha com Acricor cola prata. Espere secar e, depois, faça a mesma coisa do outro lado.
c)     Corte duas tiras com 30 cm de comprimento e 6 cm de largura. Dobre cada tira em dois lugares conforme mostra a obra, você terá duas letras “C”. Cole um palito de churrasco (parte) em cada uma das partes de maneira que sobre uma ponta para espetar no isopor e montar a escultura
d)     Espete as duas partes (letra “C”) sobre o isopor de forma que elas se entrelacem.

Ivete Raffa
Arte educadora e Pedagoga

domingo, 22 de julho de 2018

Projeto - "O Sítio do Picapau Amarelo" - Monteiro Lobato


Projeto: “O Sítio do Picapau Amarelo” – Monteiro Lobato


Monteiro Lobato
Nasceu em Taubaté em 1.882, e foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX. É popularmente conhecido pelo conjunto de obras educativas (livros infantis), que significam aproximadamente metade de sua produção literária.

Criado em fazenda, foi alfabetizado pela mãe e depois por um professor particular. Aos 11 anos veio estudar em SP e escrevia para a família descrevendo tudo o que acontecia na cidade. Tinha forte talento para o desenho e, desde menino, retratava a fazenda Buquira de seu avô. Fez curso de Direito e tornou-se promotor público. Com a morte de seu avô, largou a carreira e foi ser fazendeiro.


Começou a escrever e deu vida a um dos seus mais famosos personagens, o “Jeca Tatu”, retratado no seu livro “Urupês”. Esse personagem mostrava a situação do caboclo brasileiro doente (Amarelão), abandonado pelos poderes públicos. Seu aparecimento gerou uma enorme polêmica em todo o país, pois o personagem era símbolo do atraso e da miséria que representava o campo no Brasil, sem contar que Jeca era muito preguiçoso, muito diferente do homem do campo brasileiro.
         
Em 1920, publicou sua primeira obra infantil, “A Menina do Narizinho Arrebitado” que deu origem à Narizinho do Sítio do Picapau amarelo. Depois dessa obra, Lobato escreveu: Fábulas de Narizinho (1921), O Saci (1921), O Marquês de Rabicó (1922) e outras.
            
Por ser nacionalista convicto, Lobato criou aventuras com personagens bem ligados à cultura brasileira, recuperando inclusive costumes da roça e lendas do folclore, introduzindo outros personagens: Dona Benta, Pedrinho, Tia Nastácia, Visconde de Sabugosa e Emília, boneca de pano. Eles foram transformados em séries para a TV com o nome de Sítio do Picapau Amarelo. Nessas séries foram misturadas textos com as histórias dos livros e temas atuais.
           Muitas crianças ficavam sentadas à frente da televisão esperando que começasse o Sítio do Picapau Amarelo.



O Sítio do Picapau Amarelo – personagens

Emília – É uma das personagens principais da obra infantil de Monteiro Lobato. Ela era uma boneca de pano feita por Tia Nastácia para a menina Narizinho. Ela era muda, mas, após engolir uma pílula falante do Dr. Caramujo, desatou a falar e nunca mais parou.

Narizinho – Neta de D. Benta, morava com a avó e é a dona de Emília (boneca de pano). Seu nome verdadeiro é Lúcia, ela é prima de Pedrinho.

Pedrinho – Menino corajoso, aventureiro, neto de D. Benta e primo de Lúcia (Narizinho). Anda sempre com um bodoque, espécie de estilingue. Está sempre com o Visconde de Sabugosa fazendo suas peraltices.

Dona Benta – É a vovó de Narizinho e Pedrinho. Mora no sítio e, à noite, reúne as crianças para contar histórias.

Tia Nastácia – Negra, de seios grandes, assustada e medrosa, excelente cozinheira. Sem os seus quitutes, a vida no sítio não teria graça.

Saci – Inicialmente retratado como uma criança muito arteira, negro, com uma perna só e está sempre com um gorrinho vermelho.

Cuca – Diz a lenda que era uma velha feia, na forma de jacaré que roubava crianças desobedientes.

Visconde de Sabugosa – É um boneco feito de sabugo de milho. É um sábio e usa cartola. Amigo inseparável de Pedrinho.

Marquês de Rabicó – É um porquinho guloso que adora comida e morre de medo de Tia Nastácia que vive querendo colocá-lo na panela, mas nunca conseguiu porque Narizinho o protege. Quando Narizinho não está por perto, Rabicó foge de Tia Nastácia em disparada.

Tio Barnabé – Um homem da roça. Foi ele que ensinou Pedrinho a caçar Sacis.

Conselheiro – O sábio burro falante que, como o próprio nome já diz, dá sempre bons conselhos.

Quindim – Um doce rinoceronte.



Objetivos:
a) Conhecer Monteiro Lobato e suas obras.
b) Propiciar o contato das crianças com o mundo do faz de conta retratado por Monteiro Lobato nas histórias contadas por ele.
c) Refazer os personagens com diferentes materiais, com o objetivo de desenvolver-se artisticamente e recontar as histórias.
d) Desenvolver a oralidade, a alfabetização e a criatividade.


Atividade 01 – Sítio do Picapau Amarelo – Dedoches de feltro


Material: feltro de várias cores, Tinta para tecido, Super cola pano, Canetas Acrilpen, Tinta Dimensional ou Acricor cola, Base Branca Acrílica para Artesanato, Tinta Acrílica (Acrilex), papelão ou MDF, tesoura e cartolina (moldes).

Modo de fazer (personagens)
a) Faça os moldes em cartolina, risque no feltro e recorte. Recorte duas vezes cada personagem. Cole nas laterais com Super cola pano.
b) Recorte os detalhes em feltro de outras cores e cole sobre a base.
c) Finalize com Canetas Acrilpen.

Modo de fazer (palco)
a) Recorte o palco proporcional aos personagens que você criou. Utilize madeira, papelão ou Eva bem grosso.
b) Faça os moldes em cartolina, risque no feltro e recorte. Recorte duas vezes cada personagem. Cole nas laterais com Super cola pano.
c) Recorte os detalhes em feltro de outras cores e cole sobre a base.
d) Finalize com Canetas Acrilpen.


Atividade 02 – Sítio do Picapau Amarelo – Massinha Soft





Material: Massinhas Soft e palitos de dentes (personagens), cola branca, Acricor cola relevo, Tinta guache (Acrilex), papel colorset, pincel, rolinho de papel higiênico (tronco da árvore), papelão (casa), EVA e tesoura.

Modo de fazer:
a) Observe as imagens dos personagens nas ilustrações dos livros de Monteiro Lobato.
b) Escolha as cores de massinhas que vai usar em cada personagem e inicie o trabalho.
c) Para ligar as partes, una com palitos de dentes.
d) Monte o sítio fazendo a casinha com papelão e tinta Guache (pinceladas), o céu com papel color set, vegetação (EVA e papel color set verde).


Atividade 03 -  Sítio do Picapau Amarelo – Decoração de Festa Junina ou Festa do Folclore








Monteiro Lobato foi fonte de inspiração para os alunos do Colégio EAC de Capivari e da prof. Fernanda A. E. Bortolaso na Festa Junina de 2011. As crianças conheceram a história de Monteiro Lobato, suas obras e os personagens criados por ele. Elas se encantaram com o que leram, ouviram, conheceram e produziram.

Material: materiais reciclados (papelão, jornal, tubos de PVC, isopor e outros), Base branca Acrílica para Artesanato, Acricor cola relevo, Cola branca, Guache, Marcador permanente, tesoura, pincel (Acrilex), cartolina e tecido.

Modo de fazer (personagens)
a) Faça os moldes em cartolina, risque no papelão e recorte. Passe Base Acrílica Branca para Artesanato. Pinte com Guache e Acricor cola relevo.


Desenvolvimento do trabalho

a) Fale aos seus alunos sobre Monteiro Lobato. Diga quem foi e a sua importância para a literatura brasileira, principalmente, dos livros infantis.
b) Fale sobre o Sítio do Picapau Amarelo, local onde todas as histórias acontecem.
c) Divida seus alunos em grupo e peça que leiam alguma obra. Cada grupo lê uma obra e socializa a história com os colegas. Dessa forma, as crianças terão contato com várias histórias ao mesmo tempo e, conhecerão as obras de Monteiro Lobato.
d) Converse sobre os personagens. Quais as características principais de cada um, tipo de roupa que usavam, a importância deles nas histórias, etc.
e) Confecção dos personagens:
- Proponha que criem os personagens com feltro ou papel (dedoches).
- Proponha que façam os personagens em papelão (tamanho grande) para decorar a Festa Junina ou a Festa do Folclore da Escola.
- Proponha que façam os personagens com Massinha Soft.
f) Com os personagens confeccionados, peça que recontem a história e reescrevam. Sugira que criem outros finais para as histórias, se possível, insira outros personagens.

Sistematização da aprendizagem
a) Converse com seus alunos sobre o que aprenderam com esse projeto:
- Quem já conhecia Monteiro Lobato? E suas histórias? Já tinham ouvido falar no Sítio do Picapau Amarelo?
- Quais eram os personagens que viviam no sítio? Quais as características de cada um?
- Como aconteceu a confecção de cada personagem? Quais os materiais que utilizaram? Quais as técnicas? Como se deu a representação de cada história?
- Escrever a história foi fácil? Inventaram algum outro personagem novo? Foi criado um novo final para a história?
- Quais os conteúdos que relembraram e o que aprenderam com esse projeto?

Participação:
Atividade 01 – Dedoches - Prof. Estela Leme Bianconi – Osasco - SP
Atividade 02 - Massinhas - Personagens do Sítio do Picapau Amarelo  - André Silva de Oliveira - Quatá – SP.
Atividade 03 – Personagens do Sítio do Picapau Amarelo em papelão – Prof. Fernanda A. Estefano Bortolaso do Colégio EAC de Capivari – SP.

Observação: Postado no site da Acrilex - www.acrilex.com.br, link "Educadores" - Projetos
  

Ivete Raffa
Arte educadora e pedagoga

Datas Comemorativas - "Dia dos Pais"


Pais do século XXI
Por muitos séculos, o pai era o único responsável pelo sustento da família, trabalhava o dia todo para garantir a estabilidade financeira. Hoje, o pais assumem novas funções dentro do lar. O pai do século XXI se renova em sentimentos e emoções, configurando-se num exemplo de dedicação.

Os pais de hoje trabalham, mas também, dividem as tarefas domésticas com as esposas, uma vez que a grande maioria das mulheres também trabalha. Os pais se preocupam juntos com o futuro dos filhos e sempre que possível reservam um tempo para curtir o dia a dia da família.


Essa igualdade de papéis aproximou muito os pais dos filhos. O pai do século passado considerado um bom pai era aquele que tinha um bom emprego e condições financeiras de proporcionar vida tranquila para toda a família. Não existia a participação direta da figura masculina no dia a dia do filho, a na ser quando era necessário impor respeito ou ditar regras.

O pai se sentia constrangido para dar carinho ao filho. Beijar um filho era algo muito difícil de acontecer. As mudanças em relação a isso ficaram visíveis há duas ou três décadas com a entrada das mulheres no mercado de trabalho. Com isso o homem foi forçado a assumir responsabilidades que não era da alçada dele até então. Forçando assim a superação de dogmas machistas e provocando a aproximação afetiva entre pais e filhos.

Muitos pais dividem as atividades domésticas com as mulheres de forma harmoniosa, cozinham, levam e buscam filhos na escola, levam para atividades extracurriculares, fazem compras nos supermercados, etc.
Fonte: “Comemorando e Aprendendo II” – Ed. Rideel – Autora - Ivete Raffa


Atividades: Confecção de lembrancinhas para presentear o papai.

Objetivos:
a)     Refletir sobre a data comemorada “Dia dos Pais”, entendendo os valores que ela traz à tona.
b)     Confeccionar várias atividades para comemorar o Dia dos Pais relembrando conteúdos já aprendidos e conhecendo novos conteúdos.

1 – Cartões para o papai – Camisa com gravata



Material: papel color set preto, Bloco de papel Ecocores Textura Visual (Novaprint), cola branca, Acricor cola gliter prata da Acrilex, cortadores, régua e tesoura.

Modo de fazer: Cartão Gravata
a)     Recorte um retângulo medindo 23x9cm. Marque 11 cm, vinque e dobre. Marque mais 11 cm, faça um risco, depois faça um corte de cada lado para dobrar o colarinho da camisa e fechar o cartão, conforme foto.
b)     Recorte um retângulo em cartolina branca medindo 9,5x7,5cm para colar por dentro do cartão (local onde será escrita a mensagem).
c)     Recorte a gravata e o bolsinho da camisa no papel Ecocores Textura. Cole na frente do cartão e dê acabamento com a Acricor cola gliter prata da Acrilex.

Modo de fazer: Cartões para o papai
a)     Recorte um retângulo medindo 22x9cm no papel Ecocores Textura Visual. Dobre o retângulo ao meio. Risque tirinhas de 0,7 e 2,0 cm corte e cole na frente do cartão ou recorte um retângulo no papel Ecocores Textura Visual medindo 7x9cm, cole na frente do cartão. Corte no papel color set preto, notas musicais com os vazadores, cole sobre o Textura. Finalize com Acricor cola gliter prata da Acrilex. 


2 – Marcador de livros


Material: papel color set preto, Bloco Ecocores Textura Visual (Novaprint), Acricor cola gliter prata da Acrilex, fita dupla face, cortadores em formato de círculo e notas musicais, régua, furador, fita de cetim e cola branca.

Modo de fazer:
a)     Recorte retângulos de papel color set preto no tamanho 05x20cm. Cole um no outro com fita dupla face. Crie algo bem interessante pensando no seu pai e recorte no papel Ecocores Textura Visual: linhas, formas geométricas, corações, etc. Cole sobre o marcador de livros.
b)     Faça os acabamentos com Acricor cola gliter prata da Acrilex. Faça um furo na parte superior e amarre uma fita fina para finalizar o marcador.


3 – Porta-retratos


Material: bloco de papel Ecocores Textura Visual, papel color set preto (Novaprint), fita dupla face, cortadores em formato de notas musicais, régua, foto, cola branca, Acricor cola gliter prata da Acrilex e tesoura.

Modo de fazer:
a)     Recorte dois retângulos no papel color set preto medindo 17x38cm. Cole um no outro com fita dupla face.  Marque 5cm, 14cm, 14cm e 5cm, faça um risco e vinque (frente do porta-retratos, verso e as duas partes de apoio).
b)     Recorte um retângulo no papel color set (frente de porta-retratos) para colocar a fotografia.
c)     Recorte formas, linhas, gravatas, etc e cole na parte da frente do porta-retratos, na moldura. Recorte círculos, notas musicais ou outro desenho no papel color set preto e cole sobre o Ecocores Textura.
d)     Faça detalhes com a Acricor cola gliter prata da Acrilex. Cole a foto por trás da moldura.  Presenteie o papai.


4 – Caixinhas de MDF – Porta-chaves ou Porta-trecos


Material: bloco de papel Ecocores Textura Visual, papel color set preto (Novaprint), caixinhas de MDF, Tinta PVA da Acrilex, Acricor cola gliter prata da Acrilex, cola branca, pincel ref.054, nº 08, régua e tesoura.

Modo de fazer:
a)     Pinte a caixinha de MDF com a Tinta PVA da Acrilex.
b)     Faça a camisa com papel color set preto e Ecocores Textura Visual. Faça os detalhes com Acricor cola gliter prata da Acrilex. Cole na tampa da caixinha.


5 – Gravatas na parede 


Material: bloco de papel Ecocores Textura Visual, papel color set preto (Novaprint), fita preta 0,5 cm, cola branca, Acricor cola gliter prata da Acrilex e tesoura.

Modo de fazer:
a)    Pense numa mensagem para o papai.
b)   Recorte gravatas coloridas no papel Ecocores Textura Visual (uma gravata para cada letra da mensagem ou do nome do papai). Cole as gravatas sobre o papel color set preto. Recorte deixando uma moldura de 0,5 cm.
c)    Recorte as letras no papel color set preto e cole uma letra em cada gravata. Faça os contornos com a Acricor cola gliter prata da Acrilex.
d)   Cole as gravatas na fita deixando um espaço entre elas. Pendure na parede e faça a surpresa para o papai.
  

Conteúdos e habilidades trabalhados:
- Valores, sentimentos, interação, limites, direitos e deveres.
- Cores, linhas, formas, bi e tridimensão, contrastes, textura tátil e visual, sobreposição, equilíbrio e estética.  
- Socialização, organização, planejamento, habilidades artísticas e coordenação viso- motora.
- Migração, localização geográfica.

Técnicas trabalhadas: Pintura, Recorte e Colagem.

Possibilidades de trabalho:

Conversa inicial – Abordando o tema com as crianças.
-        Antes de qualquer coisa, a professora falará sobre o seu próprio pai, qualidades, defeitos, importância dele na vida dela, etc. (isso fará com que as crianças fiquem mais à vontade para falar sobre o assunto).
-        Peça às crianças que pensem sobre o seu pai ou a pessoa que assume este papel. Peça que desenhem essa pessoa.
-        Converse com os alunos sobre a figura paterna, hoje em dia, muitas vezes assumida pelo avô, tio, irmão, padrasto ou até a própria mãe. Diga que o importante é ter pessoas que nos dão carinho, amor, nos ensinem a respeitar o outro, que estão presentes quando necessitamos e que nos orientem para que possamos seguir o caminho do bem.
-        Converse sobre os sentimentos envolvidos nessa relação. Conte como essas comemorações começaram nos EUA e depois, aos poucos, foram tomando conta de todo o planeta.

Crianças conversando com os pais
-        Peça que os alunos perguntem aos pais onde nasceram, em que estado.
-        Peça que cada um conte um pouquinho da infância. Como eram as brincadeiras, como era a escola, a relação com os outros irmãos, quando começaram a trabalhar, etc.
-        Peça que tracem um paralelo da infância e da vida atual (pais). S
-        Socializar.
-        Recorte círculos de cartolina, distribua um para cada criança e peça que escrevam o nome nele.
-        Junto com a professora e os colegas de classe, deverão localizar o estado que o pai nasceu no mapa do Brasil e colar o círculo. Quando todas as crianças colarem seus nomes, conversem sobre a migração de pessoas e por que isso ocorre.
-        Depois disso, conversem sobre o respeito aos pais e limites que devem ter (direitos e deveres das crianças).

Homenagem aos pais
-        Cada criança deverá confeccionar uma lembrancinha para homenagear o pai ou a pessoa que desempenha esse papel. Escolha uma das sugestões acima e faça esse carinho para o papai.

Conversa final
- Passado o Dia dos Pais, reúna as crianças e converse sobre o aprendizado que esta atividade proporcionou.
- Diga aos alunos para contar como foi a recepção da lembrancinha entregue aos pais (somente os que quiserem). 

Observação: Plano de aula postado no site da Novaprint - www.novaprint.com.br - link "Professores".

Ivete  Raffa
Arte educadora e pedagoga