domingo, 31 de janeiro de 2016

Artes Plásticas - Modalidade 04 - Bi e Trimensão

Bi e Tridimensão



Desde que o ser humano começou a desenhar, procurou representar na superfície a realidade que ele via no espaço. Na pré-história, os homens primitivos representaram objetos e animais do seu entorno de forma chapada (plana), porém, em vista da dificuldade de expressar as figuras tridimensionais, faziam contorno para separá-las do restante do desenho com o objetivo de realçar cada parte.

Os erros na representação tridimensional perduraram até a primeira metade do século XV, quando foram estabelecidos princípios matemáticos objetivos que unificaram a forma como todo artista e arquiteto vê o espaço. Começaram então, a desenhar com perspectiva.




As duas dimensões são comprimento e largura. Estas em conjunto estabelecem uma superfície plana, sobre a qual podem ser dispostas marcas visíveis planas que não tem profundidade, podem ser figurativas ou abstratas. É uma criação humana. O desenho, a pintura, a impressão, o tingimento ou mesmo a escrita são atividades que levam diretamente a formação do mundo bidimensional.

Vivemos, de fato, em um mundo tridimensional. O que vemos à nossa frente não é uma imagem plana, tendo somente comprimento e largura, mas um espaço com profundidade física, a terceira dimensão. Qualquer objeto pequeno, leve e próximo pode ser pego e girado em nossas mãos. Cada vez que o movimentamos, percebemos um formato diferente porque a relação dele com nossos olhos foi modificada. É na mente humana que o mundo tridimensional ganha o seu significado.

Dimensão – É a porção de espaço ocupada por um elemento.



Bidimensão – Uma pintura ou desenho é considerado bidimensional porque ocupa duas dimensões no espaço, isto é, altura e largura.


"Gato" - Romero Britto - Bi dimensional (largura x altura)

Tridimensão – As esculturas, modelagens e construções apresentam três dimensões: altura, largura e profundidade.

"Gato" - Romero Britto - Tridimensional (largura x altura x profundidade)

Tridimensão ilusória - O desenho em perspectiva, apesar de estar sobre uma base bidimensional (largura x altura), aparenta que é tridimensional (largura x altura x profundidade). Podemos dizer que é uma representação tridimensional ilusória. Isto acontece porque é criado um ou dois pontos de fuga e todas as linhas do desenho partem desses pontos. O que está mais próximo dos nossos olhos ficará maior e, a medida que os elementos vão ficando próximos do ponto de fuga, vão ficando cada vez menores.


Exemplo: Desenho em perspectiva (Representação tridimensional com pontos de fuga)


Exemplo: Uma obra de arte – “Café do terraço em Arles– Van Gogh - 1888

Triângulo / Pirâmide

Mondrian - Retângulo / Construção tridimensional

Fonte:  Artes Plásticas – Primeiros Passos – Autoras: Ivete Raffa e Márcia Regina da Silva – Editora Rideel

Aviso:  Na próxima edição será abordada a modalidade “Pintura”.

Obs: Este texto foi postado no site da Acrilex - www.acrilex.com.br - Edição 17.

Ivete Raffa
Arte educadora e pedagoga


quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Artes Plásticas - Modalidade 03 - Impressão

Gravar, imprimir.... deixar marcas


O homem desde a pré história sente a necessidade de registrar sua história e para isso utilizava as pedras, as cavernas e outros lugares para fazer desenhos e contar sua história. Com o passar do tempo, os desenhos foram dando lugar aos símbolos (escrita) e foram registrando a história dos povos.


Com a invenção do papel pelos chineses, apareceram os copistas, isto é, um texto era escrito em um papel e os copistas, reproduziam o mesmo texto quantas vezes fossem necessárias. Com as mudanças culturais no século XV havia a necessidade de uma reprodução mais rápida e em maior quantidade. Gutemberg inventou a prensa com tipos móveis (letras, números). De lá pra cá convivemos cada dia com mais tecnologia para enfrentar a rapidez do progresso e da globalização.
Vamos conhecer um pouco de impressão, gravura, xilogravura, isogravura, etc.



Gravura é um meio de expressão que sempre ocupou lugar de destaque na produção da maioria dos artistas, pois possui características sem equivalência em outras modalidades artísticas. Suas operações sofisticadas e a invenção dos métodos de imprimir e das próprias prensas, fizeram do ofício do artista gravador um misto de gênio da criação, com engenheiro e alquimista. Não é difícil imaginar as dificuldades de produção de uma gravura em Metal, ou Litografia em épocas que eram iluminadas a fogo, num tempo em que a carroça e o cavalo eram os transportes mais comuns nas grandes cidades, e que nada se sabia sobre plástico ou nem se imaginava a possibilidade de comprar uma lixadeira elétrica na loja de ferragens.

A Arte da gravura exigia conhecimentos que iam muito além do seu próprio universo. E igualmente, sua penetração na sociedade nada tinha de comum com o que hoje observamos, daí seu alto valor como técnica e conhecimento dentro das atividades humanas num mundo pré-industrial.

“Carro de boi” – J. Borges

A gravura serviu de laboratório para grandes idéias e para veicular ideais com maior facilidade, criando interação entre camadas distintas da sociedade.


Impressão é a tarefa ou atividade de transferir para um suporte material (madeira, tecido, plástico,  acetato, azulejo ou parede) um determinado conteúdo ou conjunto de signos (desenhos, letras, palavras ou figuras) com o objetivo de registro ou  comunicação. A partir de sua descoberta foi possível vir a público fotografias, jornais, revistas, livros, documentos, entre outros.

Xilogravura de José da Costa Leite

Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza a madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo. É uma técnica em que se entalha na madeira com a ajuda de um instrumento cortante a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida, usa-se o rolo de borrar embebido em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnada com a tinta, revelando a figura.
As xilogravuras no Brasil acontecem em profusão no Norte e Nordeste por conta dos livrinhos de Literatura de Cordel.


Linoleogravura é a técnica de gravura semelhante a xilogravura. A diferença é que na xilogravura utilizamos madeira e na linoleogravura utilizamos o linóleo que é uma espécie de borracha grossa, geralmente utilizada para cobrir piso.

Isogravuras feitas pelos alunos do 7º ano - Col. de Aplicação João XXIII - Juiz de Fora - MG
Tema - "Circo"

Isogravura é a técnica de gravura onde utilizamos as bandejas de isopor como base, papéis e tintas variadas, assim como inúmeros materiais de aprofundamento (lápis, palito de churrasco, caneta, arame, clip e outros). Essa técnica é muito utilizada nas escolas pelo efeito que produz e pelo baixo custo.


Serigrafia é a modalidade de impressão em tecido, plástico, vidro, cerâmica e madeira em larga escala, principalmente para fins comerciais. Também conhecida com silk-screen (estamparia), consiste em fazer uma matriz em tela de nylon (espécie de peneira) que será desenhada através de tinta opaca ou acetato e trabalhada com tinta especial para serigrafia. Onde está a tinta opaca ou o acetato, a tinta não passa (vaza), onde a tela está sem proteção a tinta passa, formando o desenho na camiseta, vidro, etc.




Impressão por objetos ou coisas é a modalidade de impressão onde passamos tinta em alguma coisa ou objeto e imprimimos sobre o papel, tecido, parede. Exemplo acima: impressão com folha e com rolinho de papel higiênico.




Impressão com dedos - Passamos a tinta no dedo e imprimimos o dedo sobre uma base. Depois de seco, com a ajuda de canetinhas damos formas de animais, árvores, flores, etc.


Impressão com mãos - Passamos tinta em toda a palma da mão ou na lateral (mão fechada) e imprimimos sobre uma base.


Impressão com carimbos - Passamos tinta no carimbo e imprimimos sobre a base.


Impressão abstrata - Passamos tinta num dos lados de uma régua, lateral do papelão, boca de copo, etc e vamos imprimindo sobre uma base aleatoriamente , montando assim uma composição abstrata.

Fonte:  "Artes Plásticas – Primeiros Passos" – Autoras: Ivete Raffa e Márcia Regina da Silva – Editora Rideel

Aviso: Nas edições anteriores foram abordadas as Modalidades: Desenho (1), Recorte e Colagem (2). Nas seguintes serão abordadas as demais Modalidades das Artes Plásticas:  Bi e Tridimensão (4) e Pintura (5).

Obs: Texto publicado no site da Acrilex - www.acrilex.com.br - link "Educadores" - Edição 16.

Ivete Raffa
Arte educadora e pedagoga
Livros e Cursos para professores

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Artes Plásticas - Modalidade 02 - Recortar e Colar

Artes plásticas – Modalidade 02 – Recortar e colar


Porque trabalhar com as crianças com atividades de recortar e colar?

Na fase inicial da aprendizagem, as crianças precisam ser estimuladas de várias maneiras para que se desenvolvam satisfatoriamente e, uma delas é propor que recortem e colem das mais diferentes formas. É necessário planejar atividades para desenvolver a coordenação motora fina que antecedem o uso da tesoura.


Estimulação dos dedos
Sugestões para estimular os movimentos dos dedos:
- Estalar os dedos, entrelaçar, brincar de tocar instrumentos (piano, guitarra e outros).
- Rasgar papéis com os dedos. Pintar com os dedos.
- Dobrar papéis (origami). Atividades com alinhavos.

Estimulação das mãos - Estimule os movimentos das mãos, sem que os braços façam o mesmo, eles ficam como “suporte”.
Sugestões para estimular as mãos:
- Apertar uma bolinha ou objeto e soltar, apertar e soltar...
- Bater palmas em diferentes ritmos e intensidades.
- Amassar papéis, fazer bolinhas de papel.
- Brincar com massinhas – modelar.

Até os quatro anos as crianças usam nas atividades de recorte e colagem tesouras sem pontas e com pouquíssimo corte. Depois dessa idade elas devem usar tesouras sem pontas mas com um pouco mais de corte.

Fases do Recorte e Colagem


- Fase celular: A criança recorta e cola de qualquer maneira, sem intenção de formar cenas. Gosta de ter material variado. Nesta fase, a professora deverá intervir quanto ao uso correto da tesoura (cuidado para não cortar os dedos) e o uso da cola ( o ideal é usar a cola bastão).
Ainda não nomeia suas produções.


- Fase das formas isoladas: Ela não dá forma definida ao recorte, mistura o que recorta, mas já está enriquecendo sua experiência. A professora deverá oferecer materiais variados para enriquecer a colagem: barbante, lã, canudinho, algodão, paetês, tecido, etc.

Às vezes, consegue nomear suas produções.


- Fase da cena simples: a criança recorta tirinhas e cola para armar um esboço simples. Deixa quase sempre uma área vazia. É uma fase sem proporção. Já consegue nomear sua produção (exemplo: um barco).




- Fase da cena completa: a criança usa as tirinhas, geralmente faz a "linha de base" (o "chão" que aparece também em seu desenho), usa formas variadas para compor sua produção (recorta intencionalmente). Percebe-se uma cena. Nomeia e explica sua produção (exemplo: um barco navegando no rio).


Essas "fases" também podem ser observadas no desenho. Cabe ao professor, além do incentivo, e de escolher os materiais necessários para cada fase, planejar atividades para que as crianças avancem. A criança não aprende sozinha, não cria no "vazio"... Ela precisa da intervenção do adulto, ou de outra criança mais experiente para avançar em suas hipóteses e experiências.




O professor deve observar como a criança segura a tesoura (o canhoto necessita de tesoura adaptada às suas necessidades), como manuseia o papel (ou outro material para corte) e como utiliza a cola. A partir dessas observações deve fazer as intervenções necessárias.


Nunca se ausentar do local onde as crianças estejam utilizando tesoura e cola. Ter atenção aos materiais que serão manuseados, exemplo: não oferecer botões e objetos pequenos que possam ser engolidos pelas crianças. Se necessário, redigir um combinado do que "pode e não pode" fazer no recorte e colagem. Cuidado para que eles não cortem cabelos e roupas deles ou dos colegas.





Ao utilizar a tesoura, a criança desenvolve o uso bilateral das mãos: mão dominante corta e a outra dá suporte ao papel.


Para auxiliar o uso da tesoura, o professor deverá planejar atividades de recorte na qual a criança use a tesoura em movimento para frente (linhas retas), direção lateral da tesoura (esquerda / direita), corta figuras geométricas simples (quadrado, triângulo e círculo), corta figuras complexas e corta material que não seja papel (tecidos como o TNT são fáceis de cortar).





É difícil para uma criança visualizar o "contorno" de uma imagem colorida impressa (como nas revistas), ela acaba cortando algum pedaço... Para isso, a professora deverá contornar com canetinha e pedir que a criança corte.


Ao cortar seguindo o contorno, a criança perceberá os detalhes sem se preocupar em cortar o rabo ou as orelhas do cachorro. Aos poucos, a criança não necessitará deste contorno.


Outra sugestão: recortar figuras em revistas (não mais utilizadas), colar em papel branco e compor cena usando lápis cera, lápis de cor ou caneta hidrocor. Em rostos grandes, separe olhos, boca, nariz, orelhas e componha novos rostos numa base de papel.

Fonte: Ivanise Meyer - baudeideiasdaivanise.blogspot.com
Materiais utilizados nesta modalidade
a) Papéis: Cartolina, Canson, Color set, papel Ecocores Textura, Ecocores 21 cores, laminado, sulfite, micro-ondulado, papelão, cartão, fantasia etc.
b) Tecidos: brim, juta, TNT e outros.
c) Outros: grãos, canudos, palitos, barbante, areia, etc.
d) Colas: Cola branca, Cola transparente, cola bastão, cola quente (somente recomendada para Ed. Fundamental II com supervisão direta do professor).
e) Outros: Fita dupla face, durex, fita adesiva, grampeadores, etc.


Fonte:  "Artes Plásticas – Primeiros Passos" – Autoras: Ivete Raffa e Márcia Regina da Silva – Editora Rideel

Aviso:  Nas edições seguintes serão abordadas as demais Modalidades das Artes Plásticas: Impressão, Bi e Tridimensão e Pintura.

Ivete Raffa
Arte educadora e pedagoga
Cursos e livros para professores


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Artes Plásticas - Modalidade 01 - DESENHO

Artes plásticas – Modalidade 01 – DESENHO


O que é o desenho?
A primeira manifestação da escrita humana é o desenho e é também, a primeira forma usada pela criança para se expressar. Ela começa a rabiscar e dar significados aos rabiscos (garatujas). É através das garatujas que as crianças registram o mundo, enxergam a vida e expressam o que sentem.


À medida que a criança inicia a alfabetização começa a se sentir insegura para desenhar, pois é cobrado dela que os desenhos sejam bonitos e parecidos com a realidade, na maioria das vezes os desenhos que ela faz não são valorizados. A impressão que se dá é que as crianças chegam na escola sabendo desenhar, pintar, recortar, colar... E não é isso que acontece, ela chega na escola sem saber ler, escrever, somar, subtrair, multiplicar, dividir, desenhar, pintar, recortar e tantas outras coisas. É na escola que ela vai aprender, se desenvolver, se desinibir, experimentar, enfim, formar seu conhecimento, um pouquinho por dia.


Quando os pais querem desenhos bonitos, pastas lotadas de atividades (geralmente papéis xerocados e pintados), é preciso fazer uma reunião e dizer aos pais que elas vão aprender a desenhar e pintar aos poucos e que tudo isso é um processo que envolve observação, experimentação, desafios, disposição, etc.

Muitas crianças começam a se sentir inibidos e, se puderem, “fogem” de desenhar. As professoras, por se sentirem inseguras, não saberem desenhar ou quererem desenhos “bonitos”, não desafiam seus alunos. Dão desenhos mimeografados ou xerocados que bloqueiam a criatividade da criança a tal ponto que é comum ver crianças com 7 ou 8 anos dizerem “não sei desenhar...” e vão seguindo dessa forma até se tornarem adultos.


É muito importante que a criança se expresse em todas as modalidades artísticas e, desenhar, é a maneira de expressar suas emoções graficamente. Através do desenho livre, a criança desenvolve noções de espaço, tempo, quantidade, sequência, apropriando-se do próprio conhecimento e do conhecimento que o cerca, aprendendo a respeitar seu próprio ritmo. Assim sendo, o professor tem extrema importância nesse processo.

A criança, inicialmente, se comunica através dos desenhos, uma vez que ainda não sabe usar a escrita convencional. Aos poucos, a criança vai coordenando os movimentos do braço e da mão ao segurar o lápis e riscar o papel. Ela percebe que essa atividade dá muito prazer a ela e começa a dar significado aos rabiscos, que futuramente terão formatos mais reais.



Os desenhos precisam e devem ser sempre valorizados pelos educadores e a importância dessa valorização deve ser compreendida e compartilhada pelos pais.

Fases do desenvolvimento artístico:
a) Garatujas – Desenhos realizados pelas crianças de 0 a 4 anos. A criança demonstra extremo prazer ao desenhar. A figura humana é inexistente ou pode aparecer de maneira imaginária. A cor tem papel secundário, aparecendo o interesse pelo contraste, mas não há intenção consciente.
A criança entre 2 e 4 anos começa a atribuir significados aos desenhos e diz: “esse é meu pai, minha mãe, um carro, meu amigo....”.


b)    Idade pré esquemática – Desenhos realizados por crianças entre 4 e 7 anos. Nessa fase adquire maior domínio e revela intenções claras no ato de desenhar, começa a ter bom controle muscular, o que possibilita manejar os instrumentos para o desenho. Aparecem as primeiras relações espaciais. A figura humana aparece com muita desproporção, isto é, cabeças enormes, corpo pequeno ou braços pequenos e mãos enormes ou corpo pequeno e pernas enormes. Ainda não relaciona as cores com a realidade, utiliza-as dependendo do estado emocional.



c)   Idade esquemática – Dos  7 aos 10 anos. Nesta fase as crianças começam a definir os espaços, desenham a linha de base. Possuem um conceito definido com a figura humana e a desenham com proporcionalidade e detalhes. Nessa idade as crianças relacionam as cores aos objetos, mas em alguns casos as cores aparecem ressaltando a parte emocional pela qual estão passando. Nesta idade é muito comum as crianças fazerem desenhos estereotipados ou reproduzirem desenhos prontos (cópias).

Materiais utilizados para se desenhar:
a) Lápis preto
b) Lápis de cor
c) Giz de cera
d) Pintura a dedo
e) Carvão
f) Canetinhas
g) Cola branca e giz de cera
h) Cola branca e barbante
i) Tinta dimensional ou Crystal cola (desenhar com o bico) e outros

Sugestões de atividades de desenho:
a) Desenho livre – A criança desenha o que quer.

b) Desenho de observação – A criança observa um objeto, paisagem, etc. e desenha.


c) Desenho pela sugestão do traço – Todas as crianças recebem o mesmo traço e, a partir dele, criará seu próprio desenho. Os resultados serão bem diferentes.


d) Desenho de completar – A criança recebe uma parte do desenho e deverá completá-lo.




e) Desenho - Ditado visual – A professora descreve o desenho ou obra escolhida e, sem mostrar a imagem, descreve todos os detalhes vagarosamente. As crianças produzirão a imagem que imaginaram.


f) Desenho da figura humana – A criança observará um colega e deverá desenhá-lo.


g) Desenho em positivo e negativo – Desenhar sobre uma folha de papel branca ou colorida um coração, por exemplo. Numa outra folha passa-se carvão preenchendo-a toda, em seguida, com uma borracha ou lápis borracha fazer o desenho.


h) Desenho com cola branca e giz de cera – Desenhar sobre uma folha de papel branco com a cola branca (utilizar o bico de saída como se fosse um lápis), esperar secar. Passar o giz de cera deitado. À medida que se passa o giz de cera o desenho aparece.


i) Desenho raspado - giz de cera e tinta nanquim.


Fonte:  Artes Plásticas – Primeiros Passos – Autoras: Ivete Raffa e Márcia Regina da Silva – Editora Giracor

Aviso:  Nas edições seguintes serão abordadas as demais Modalidades das Artes Plásticas: Recorte e Colagem, Impressão, Bi e Tridimensão e Pintura.

Obs: Texto publicado no site da Acrilex - www.acrilex.com.br - link "Educadores" - Edição 14.
Ivete Raffa
Arte educadora e pedagoga
Cursos de capacitação de professores e Livros pedagógicos